Alerj poderá fazer homenagem póstuma ao PM mais antigo do RJ, falecido com 104 anos

   Tenente-coronel reformado da PM poderá receber a maior 
homenagem post mortem da Alerj. Foto Divulgação Deputado Marcus Vinícius apresentou proposta de Medalha Tiradentes post mortem ao tenente-coronel João Feire Jucá Sobrinho

A família do tenente-coronel reformado da Polícia Militar João Freire Jucá Sobrinho poderá receber homenagem da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj). Já tramita a concessão da Medalha Tiradentes e diploma post mortem ao policial militar mais antigo da corporação, que faleceu aos 104 anos de idade em 18 de outubro passado. A maior honraria da Casa foi proposta pelo deputado Marcus Vinícius (PTB), com apoio de parlamentares de diversos partidos.

O tenente-coronel Jucá Sobrinho ingressou na Polícia Militar como recruta no dia 20 de julho de 1934 e passou por vários batalhões, entre eles, o 2º batalhão, em Botafogo e o 3º batalhão, no Méier. Depois fez cursos para cabo e sargento e mais tarde, passou para oficial, ingressando na Cavalaria. Ele comandou também a Companhia de Motociclistas, baseada no 4º batalhão, em São Cristóvão. 

Depois de mais de 40 anos na corporação, passou para a reserva remunerada, no posto de tenente-coronel. Antes, decidiu morar em Petrópolis, na Região Serrana, aos 59 anos, onde foi lotado no batalhão da cidade.

“Jucá teve uma carreira exemplar, sua morte foi lembrada com muito carinho e reconhecimento pela Polícia Militar. Nada mais justo que a Alerj homenageá-lo também com a Medalha Tiradentes e diploma post mortem, mais uma forma de agradecer pelos serviços prestados à população do Estado do Rio. Além de afagar o coração de todos os familiares e amigos do Seu Jucá, como era carinhosamente chamado”, justifica o deputado Marcus Vinícius.

O veterano morreu em casa, após um mal súbito; deixou cinco filhos, 17 netos e 22 bisnetos, além da esposa, de 95 anos. O casal completaria 78 casados no fim de 2020.

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