O posicionamento de Macron gerou duras reações de líderes islâmicos nos últimos dias.
Após a execução de um professor por um terrorista da Chechênia nas ruas de Paris, o presidente Emmanuel Macron prometeu endurecer medidas para impedir a radicalização islâmica.
Dias antes, ele já havia anunciado um plano para evitar o que chamou de “separatismo islâmico” na França.
O posicionamento de Macron gerou duras reações de líderes islâmicos nos últimos dias.
Nesta quinta-feira (29), horas após um terrorista invadir a Basílica de Notre-Dame, em Nice, e degolar uma mulher dentro do templo católico, um ex-premiê da Malásia voltou a ameaçar os franceses.
“Os muçulmanos têm o direito de ficar com raiva e matar milhões de franceses pelos massacres do passado”, escreveu Mahathir bin Mohamad, em mensagem no Twitter.
Mahatir serviu como Primeiro-Ministro da Malásia por mais de 22 anos, deixando o cargo — após indas e vindas — em março de 2020.
O ex-premiê da Malásia continuou mirando diretamente em Macron:
“Macron está mostrando que não é civilizado. Ele é muito primitivo em culpar a religião do Islã e os muçulmanos pelo assassinato do professor insultuoso. Não está de acordo com os ensinamentos do Islã.”
Mahatir finalizou com novas ameaças:
“Já que você culpou todos os muçulmanos e a religião dos muçulmanos pelo que foi feito por uma pessoa irada, os muçulmanos têm o direito de punir os franceses.”
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