A Argentina abrirá as fronteiras aéreas no dia 2 de novembro para turistas do Brasil, Paraguai, Uruguai, Bolívia e Chile. A informação foi confirmada pelo Ministro de Turismo e Esportes do país vizinho, Matías Lammens. O decreto-lei que permitirá a entrada de estrangeiros foi assinado no domingo (25) pelo presidente Alberto Fernández.
A decisão foi tomada pelas autoridades, após inúmeros protestos, como uma medida para aumentar a receita com o turismo diante do agravamento da crise econômica causada pela pandemia do novo coronavírus. Entretanto, tudo será feito de forma gradativa e com restrições. “Todos queremos que exista um verão, mas para que exista é muito importante cuidarmos de nós próprios hoje”, afirmou Fernández.
Apesar do avanço na rígida quarentena, quem desejar ingressar em território argentino deverá seguir alguns protocolos de segurança. Para entrar no país os viajantes precisarão ter um seguro-médico e terão de apresentar um teste PCR negativo, que indica a possível presença do vírus Sars-CoV-2 no organismo.
Os turistas só poderão chegar à Argentina através do Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires. Além disso, o governo avalia ainda pedir um novo teste para a Covid-19 em solo argentino, como maneira de evitar a necessidade de uma quarentena.
“Durante toda semana, houve um trabalho conjunto com o Ministério da Saúde da Argentina para criar as condições necessárias para que essa abertura pudesse ocorrer. Acreditamos que se encontram reunidas as condições para que os turistas venham à Argentina nesta nova etapa em que temos que conviver com o vírus, enfatizando que sabemos a importância da receita que o setor turístico representa para a Argentina”, destacou o ministro Matías Lammens durante coletiva de imprensa.
Por enquanto, a abertura dos aeroportos vale somente para os países vizinhos à Argentina. Não há previsão para que o ingresso de europeus ou turistas de outras nacionalidades seja liberado.
A abertura da fronteira aérea funcionará como um teste para o país vizinho, que analisará nos próximos meses a abertura total do país. Por enquanto, as fronteiras terrestres continuarão fechadas, como vem ocorrendo desde 20 de março, quando teve início o isolamento social preventivo e obrigatório (ASPO).