em greve até que a medida seja revogada
Professores já estão em estado de greve em defesa da vida
O Decreto Estadual que autoriza a volta as aulas nas escolas privadas no dia 14 de setembro e nas públicas em 5 de outubro está em vigor. Cabe agora a cada prefeito ter o bom senso de que não há um respaldo científico para que as vidas de alunos e professores sejam preservadas caso haja este retorno.
Diante da necessidade de pressionar a prefeitura de Macaé, o Sindicato dos Professores das escolas privadas de Macaé e Região (Sinpro) e das públicas (Sepe), que já aprovou o estado de greve, se uniram mais uma vez contra esta atitude que pode amargar a vida de centenas de pessoas em plena pandemia da COVID-19.
Nesta quinta, 10, haverá um Ato Live das redes em Greve pela Vida a partir das 12h tendo os dois sindicatos a frente. Caso as aulas retornem, os professores estarão em greve até que a medida seja revogada.
Neste mesmo horário haverá uma concentração em frente a Prefeitura de Macaé para pressionar o Governo a não acatar o decreto sem um respaldo científico proveniente de instituições que se debruçam neste momento em pesquisas sobre o novo Coronavírus, como a Fiocruz, por exemplo.
Nesta segunda, 7, o Estado do Rio de Janeiro contabilizou quase 17 mil mortes pela COVID e 232 mil casos de infectados. Especialistas apontam um aumento de 53% de casos no Estado, o que corrobora absurda a volta das aulas presenciais.
A Fiocruz alertou em julho que se atividades escolares voltassem mais de um milhão de pessoas estariam circulando novamente, o que fere os protocolos da Organização Mundial de Saúde (OMS) para não ter aglomerações.
No dia 12 de setembro o Sinpro fará a quarta Assembleia Geral Unificada online para debater este tema e criar estratégias contra o retorno das aulas.
“Estamos atentos e na luta para defender a saúde professores e alunos. Existe uma
Pressão capitalista compactuadas por governos ultraconservadores que diminuem os impactos da crise sanitária trazida pela COVID -19. Não vamos assistir de braços cruzados”, disse Guilhermina Rocha, presidente do Sinpro.