A proibição de estacionar veículos em frente de uma igreja católica localizada no Centro de Santana foi alvo de vários debates e discussões nas redes sociais nesta segunda-feira (22).
Principalmente pelo fato de uma imagem que viralizou na internet, onde mostra uma equipe da Superintendência de Transportes e Trânsito de Santana (STTrans) realizando algum ato em frente à referida igreja.
“Oque você acha dessa atitude? E árbitraria ou não? Você paga seus impostos (IPVA, seguro, licenciamento) e não tem direito de estacionar em um lugar público. Fecharam praticamente um quarteirão. Será que e implicância?”, assim foi postado em um grupo conhecido de profissionais que atuam no serviço de transporte alternativo em Santana, juntamente com as imagens contendo uma viatura do órgão municipal de trânsito que aparece no canto da Avenida 15 de novembro com a Rua Ubaldo Figueira.
Viatura do STTrans no local.
O assunto postado de imediato foi espalhado nos grupos de notícias, onde vários motoristas se manifestaram contra a situação.
“Já proibiram que estacionássemos em vários cantos de igrejas da cidade, agora estão proibindo até de ficar em frente da principal praça do centro. Assim fica difícil a cada dia nossa vida”, comentou o motorista Diego Marinho, que presta serviços como Uber.
“Baseado em que eles fecharam o quarteirão? Isso é ridiculo, nem tem movimento nesse quarteirão, a não ser a noite”, comentou outro motorista do ramo.
O blog entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Santana para buscar esclarecimento sobre a proibição de estacionamento ao longo da calçada da referida igreja católica, onde nos informaram que apenas atenderam a um pedido (via documento) feito pelo padre da Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Sant’Anna, em relação da existência de uma placa de ‘Proibido Estacionar’ que precisava ser revitalizada, na qual o trecho vem sendo o principal ponto de aglomerações que estariam causando transtornos à paróquia.
“Tal solicitação tem seu fulcro, devido as constantes perturbações de sossego dos padres que moram na Paróquia, ademais, não está sendo respeitado as orientações e decretos municipais quanto a pandemia do COVID-19, uma vez que pessoas estacionam carros e fazem aglomeração com som automotivo ligado em volume máximo e muitas vezes danificando o patrimônio da igreja”, diz um trecho do ofício enviado pela igreja ao STTrans, no início deste mês.
O blog tentou contato com o padre-responsável da Paróquia em questão, para tratar do assunto, mas não se encontrava no momento.