Hospital de Bonsucesso reabre no Rio de Janeiro e pacientes relatam alívio

   Pacientes voltam a receber atendimento no Hospital Federal 
de Bonsucesso. Foto: Paula Martini/CNN Brasil
Uma semana após ser atingido por um incêndio, o Hospital Federal de Bonsucesso reabriu parcialmente nesta quarta-feira (4). Foram retomados serviços como consultas ambulatoriais, exames laboratoriais e sessões de quimioterapia em quatro dos seis prédios do complexo hospitalar, na Zona Norte do Rio. Já os serviços de emergência, cirurgias, internações, hemodiálise e exames de imagens seguem suspensos.

Na semana passada, o Ministério da Saúde chegou a informar que o hospital ficaria fechado por tempo indeterminado, mas recuou logo em seguida. Na manhã desta quarta, o movimento era tranquilo e pacientes comemoraram o retorno das atividades. O motorista José Flávio Pereira, de 59, anos, trata um câncer há cinco anos e ficou assustado com um possível fechamento.

"Quando soube da possibilidade de o hospital fechar, foi assustador. Ele é uma vitória para mim. O hospital é tudo na minha vida, não pode fechar. Eu não saberia nem para onde ir, nem como começar tudo de novo", disse.

A direção do hospital informou aos funcionários que o prédio 1, onde o incêndio começou, deve reabrir em 60 dias após passar por uma obra. No local, funcionavam a emergência, internações e exames de imagem. O prédio 2, que foi atingido pela fumaça, deve ser reaberto em 15 dias para atender crianças, adolescentes e mulheres.

Membros do Ministério da Saúde, Secretarias estadual e municipal de Saúde e do Hospital Federal de Bonsucesso irão se reunir nesta quarta no Conselho Regional de Medicina do Rio para tentar garantir o funcionamento do local com adaptações.

O incêndio completou uma semana na terça-feira (3). Oito pacientes que estavam internados em estado grave e precisaram ser transferidos às pressas morreram.  A perícia que vai apontar as causas do incêndio está a cargo da Polícia Federal. A corporação também abriu inquérito para apurar o caso.

Paula Martini e Isabelle Resende, da CNN, no Rio de Janeiro

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